Laysa Peixoto, de apenas 22 anos, natural de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), fará história ao se tornar a primeira mulher brasileira a viajar para o espaço. A jovem comemorou a conquista inédita nas redes sociais na quinta-feira (5), com uma publicação:
“Eu estou indo para o espaço! I’m going to space! Ainda não caiu completamente a ficha, mas sinto uma gratidão imensa por toda a trajetória percorrida até aqui e por todos que fizeram e fazem parte dela”, escreveu.
A jornada de Laysa rumo às estrelas começou cedo, segundo a jovem. Em 2021, aos 18 anos, quando ainda cursava o 2º período de Física na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ela descobriu um asteroide — feito que a projetou internacionalmente. No ano seguinte, concluiu um curso de astronauta nos Estados Unidos, pela NASA. Desde então, sua carreira deslanchou.
A Nasa não reconhece Laysa como sua funcionária.
Em nota, Nasa afirma que Laysa Peixoto não tem vínculo com a agência
Laysa Peixoto, jovem mineira que viralizou nas redes sociais ao afirmar que seria a primeira mulher brasileira a ir ao espaço, não é funcionária da Nasa, tampouco está entre os candidatos oficiais a astronauta da agência, segundo nota enviada pela própria Nasa à CNN Brasil.
Segundo o texto, Laysa “não é funcionária da Nasa, líder de pesquisas ou candidata a astronauta”. “O Programa L’Space é um workshop para estudantes – não é um estágio da Nasa ou trabalho na agência. Seria inapropriado reivindicar a afiliação à Nasa como parte dessa oportunidade”, de acordo com o comunicado.
A suposta conquista de Laysa foi amplamente compartilhada em perfis no Instagram, TikTok e LinkedIn, onde ela dizia representar o Brasil em uma nova era da exploração espacial, incluindo futuras missões à Lua e Marte. Também alegava ter iniciado sua trajetória aos 19 anos liderando pesquisas na Nasa e dizia estar confirmada para integrar a turma de 2025 de um programa de treinamento espacial.
UFMG também contesta versão acadêmica n6b6y
As alegações de Laysa não se restringiam à área espacial. Ela também dizia ser formada em Física pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e participante ativa do Observatório Astronômico da instituição. No entanto, em nota oficial, a universidade informou que Laysa foi desligada do curso por não realizar matrícula no segundo semestre letivo de 2023. Segundo a assessoria da UFMG, a jovem cursou as disciplinas regulares entre 2021 e 2022, mas trancou o curso em 2023/1 e não efetuou matrícula no semestre seguinte, sendo automaticamente desligada.